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Nesse Blog postarei algumas matérias que fazem parte do meu dia a dia. Serão matérias relacionadas a Direito, Política, Doutrinas Cristãs entre outras. Espero que gostem!

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

"Como posso vencer a tentação?"



Resposta:
As Escrituras nos dizem que todos nós enfrentamos tentações. Primeiro Coríntios 10:13 diz: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana." Talvez isso proporcione um pouco de encorajamento porque muitas vezes nos sentimos como se sofrêssemos sozinhos, e que os outros são imunes às tentações. A Bíblia nos diz que Cristo também foi tentado: "Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado" (Hebreus 4:15).

De onde, então, essas tentações vêm? Primeiro de tudo, elas não vêm de Deus, embora Ele as permita. Tiago 1:13 diz: "Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta." No primeiro capítulo de Jó, vemos que Deus permitiu que Satanás tentasse Jó, mas com restrições. Satanás está vagueando pela terra como um leão, buscando pessoas para devorar (1 Pedro 5:8). O versículo 9 nos diz para resisti-lo, sabendo que outros cristãos também estão sendo atingindo por seus ataques. Por essas passagens podemos saber que tentações vêm de Satanás. Vemos em Tiago 1:14 que a tentação pode se originar em nós também. O versículo 14 diz que cada um é "tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz." Deixamo-nos pensar certos pensamentos, ir a lugares que não devemos ir e tomar decisões baseadas em nossos desejos que nos levam à tentação.

Como, então, podemos resistir às tentações? Primeiro de tudo, temos de voltar ao exemplo de Jesus sendo tentado no deserto por Satanás em Mateus 4:1-11. Cada uma das tentações de Satanás foi recebida com a mesma resposta: "Está escrito", seguida pela Escritura. Se o Filho de Deus usou a Palavra de Deus para, com eficácia, dar um fim às tentações – o que sabemos que funciona porque depois de três tentativas fracassadas, "o Diabo o deixou" (v. 11) -- quanto mais nós precisamos usá-la para resistir às nossas próprias tentações? Todos os nossos esforços para resistir serão fracos e ineficazes a menos que sejam movidos pelo Espírito Santo através da leitura constante, do estudo e da meditação na Palavra. Desta forma, seremos "transformados pela renovação da vossa mente" (Romanos 12:2). Não há nenhuma outra arma contra a tentação exceto a "espada do Espírito, que é a Palavra de Deus" (Efésios 6:17). Colossenses 3:2 diz: "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra." Se as nossas mentes estiverem cheias com os mais recentes programas de TV, música e todo o resto que a cultura tem para oferecer, seremos bombardeados com mensagens e imagens que inevitavelmente levam a paixões pecaminosas. No entanto, se nossas mentes estiverem cheias com a majestade e santidade de Deus, o amor e a compaixão de Cristo e o brilho de ambos refletido em Sua Palavra perfeita, veremos que o nosso interesse pelas concupiscências do mundo diminuem e desaparecem. No entanto, sem a influência da Palavra em nossas mentes, estamos abertos a qualquer coisa que Satanás atirar em nós.

Aqui, então, é o único meio para guardar nossos corações e mentes, a fim de manter as fontes de tentação longe de nós. Lembre-se das palavras de Cristo a Seus discípulos no jardim, na noite em que foi traído: "Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca" (Mateus 26:41). A maioria dos cristãos não iria querer abertamente pular em pecado, mas não podemos resistir cair nele porque a nossa carne não é forte o suficiente para resistir. Nós nos colocamos em situações ou preenchemos nossas mentes com paixões sensuais, e isso nos leva a pecar.

Precisamos renovar o nosso pensamento como nos é dito em Romanos 12:1-2. Não devemos mais pensar como o mundo pensa, ou andar da mesma forma em que o mundo caminha. Provérbios 4:14-15 nos diz: "Não entres na vereda dos perversos, nem sigas pelo caminho dos maus. Evita-o; não passes por ele; desvia-te dele e passa de largo." Precisamos evitar o caminho do mundo que nos conduz em tentação porque a nossa carne é fraca. Somos facilmente levados por nossas próprias concupiscências.

Mateus 5:29 tem alguns excelentes conselhos. "Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno." Isso soa grave! O pecado é grave! Jesus não está dizendo que nós literalmente precisamos remover partes do corpo. Cortar o olho é uma medida drástica, e Jesus está nos ensinando que, se necessário, uma medida drástica deve ser tomada para evitar o pecado. 




fonte: gotquestions.com

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

"Por que Deus permite o mal?"

A Bíblia descreve Deus como sendo santo (Isaías 6:3), justo (Salmo 7:11), reto (Deuteronômio 32:4) e soberano (Daniel 4:17-25). Esses atributos nos dizem o seguinte sobre Deus: (1) Deus é capaz de prevenir o mal, e (2) Deus deseja eliminar o mal do universo. Assim, se ambos são verdadeiros, por que Deus permite o mal? Se Deus tem o poder de prevenir o mal, e deseja fazê-lo, por que não o faz? Talvez uma boa maneira de encarar esse dilema seria considerar algumas situações alternativas de como as pessoas gostariam que Deus dirigisse o mundo:

1) Deus poderia mudar a personalidade de todas as pessoas para que não pudessem pecar. Isto também significaria que não teríamos o livre arbítrio. Não seríamos capazes de escolher entre o certo e o errado porque seríamos "programados" para apenas agir corretamente. Se Deus tivesse escolhido fazer isso, não haveria relações significativas entre Ele e a Sua criação.

Em vez disso, Deus fez Adão e Eva inocentes mas com a capacidade de escolher o bem ou o mal. Sendo assim, eles poderiam responder ao Seu amor e confiar nEle ou escolher a sua própria vontade. De fato, escolheram satisfazer a sua própria vontade. Porque vivemos em um mundo real onde podemos escolher as nossas ações mas não as suas consequências, o seu pecado afetou aqueles que vieram depois deles (nós). Da mesma forma, as nossas escolhas de pecar têm um impacto sobre nós e sobre aqueles que nos rodeiam.

2) Como uma outra opção, Deus compensaria pelas ações perversas através de uma intervenção sobrenatural 100% do tempo. Por exemplo, se um motorista embriagado provocasse um acidente automobilístico, Deus teria que proteger o motorista e as pessoas no outro carro de qualquer dano, pois haveria muitas pessoas que possivelmente sofreriam pelo acidente ou pela morte/ ferimentos dos envolvidos no acidente. Deus teria que proteger o motorista bêbado de bater nos postes de alta tensão, prédios, etc., porque essas coisas fariam com que pessoas inocentes sofressem.

Um outro exemplo pode envolver uma pessoa preguiçosa fazendo o encanamento de uma casa, e ele não se preocupa em verificar se há vazamentos antes da casa ser terminada. Deus teria que fazer que o encanamento não vazasse porque senão os compradores da casa teriam que sofrer por causa do pecado da pessoa preguiçosa.

Se um pai se viciasse em drogas e gastasse todo o seu dinheiro nesse vício, Deus de alguma forma teria tanto que milagrosamente proporcionar a comida quanto cuidar das necessidades sociais das crianças para que não tivessem que ser adversamente afetadas pelo mal do pai.

Em um mundo assim, Deus seria como um mau pai que permite um comportamento destrutivo de um filho desobediente. Não haveria consequências por suas ações e, como resultado, ninguém aprenderia integridade, pureza, honra, responsabilidade ou auto-controle. Não haveria "consequências boas" pelo comportamento correto, nem "consequências más" pelo comportamento errado. O que as pessoas se tornariam além de mais rebeldes e pecadoras?

3) Uma outra opção seria que Deus julgasse e removesse aqueles que escolhem cometer atos maus. O problema com esta possibilidade é que não sobraria mais ninguém, pois Deus teria que remover todos nós. Todos pecamos e cometemos atos maus (Romanos 3:23; Eclesiastes 7:20, 1 João 1:8). Embora algumas pessoas sejam mais perversas do que outras, onde Deus traçaria a linha? Em última análise, todas as perversidades causam danos a outras pessoas.

Em vez dessas ou outras opções, Deus escolheu criar um mundo "real" no qual as escolhas reais têm consequências reais. Neste nosso mundo real, as nossas ações afetam outras pessoas. Porque Adão escolheu pecar, o mundo hoje vive sob uma maldição e todos nascemos com uma natureza pecaminosa (Romanos 5:12). Haverá um dia quando Deus julgará o pecado no mundo e renovará todas as coisas, mas Ele está propositalmente "atrasando" a fim de permitir mais tempo para que as pessoas se arrependam e não precisem mais ser julgadas por Ele (2 Pedro 3:9). Até então, Ele SE PREOCUPA com o mal. Ao criar as leis do Antigo Testamento, Ele estabeleceu leis que desencorajassem e punissem o mal. Ele julgou as nações e os reis que desprezavam a justiça e buscavam o mal. Da mesma forma no Novo Testamento, Deus afirma que o governo tem a responsabilidade de prover a justiça a fim de proteger os inocentes do mal (Romanos 13). Ele promete também graves consequências aos que cometem atos malignos, especialmente contra os "inocentes" (Marcos 9:36-42).

Em resumo, vivemos em um mundo real onde as nossas boas e más ações têm consequências diretas e indiretas sobre nós e sobre os que nos rodeiam. Deus deseja a nossa obediência para o nosso bem, para que “bem lhes fosse a eles e a seus filhos para sempre” (Deuteronômio 5:29). Em vez disso, o que acontece é que escolhemos o nosso próprio caminho e então culpamos a Deus por não fazer nada sobre isso. Tal é o coração do homem pecador. Entretanto, Jesus veio para mudar os corações dos homens através do poder do Espírito Santo. Assim Jesus é capaz de agir a favor dos que se voltam contra o pecado e clamam a Ele para que os salve do pecado e das suas consequências (2 Coríntios 5:17). Deus previne e restringe alguns atos de maldade. Este mundo seria MUITO PIOR se o Senhor não estivesse restringindo o mal. Ao mesmo tempo, Deus nos deu a capacidade de escolher entre o bem e o mal, e quando escolhemos o mal, Ele permite que nós e os que nos rodeiam soframos as suas consequências. Ao invés de culpar e questionar a Deus sobre os Seus motivos para não impedir todo o mal, deveríamos nos ocupar com a proclamação da cura ao mal e suas consequências - Jesus Cristo!


fonte: www.GotQuestions.org/Portugues