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Nesse Blog postarei algumas matérias que fazem parte do meu dia a dia. Serão matérias relacionadas a Direito, Política, Doutrinas Cristãs entre outras. Espero que gostem!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Espírito Santo de Deus

Enquanto certos ministérios do Espírito Santo envolvem um "sentimento", tal como a convicção de pecado, conforto e receber Seu poder para fazer algo que Deus quer que façamos – as Escrituras não nos ensinam a basear nosso relacionamento com o Espírito Santo em como nos sentimos. Todo Cristão que é nascido de novo tem o Espírito Santo habitando dentro de si. Jesus nos disse que quando o Consolador viesse, Ele estaria conosco e em nós. “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós” (João 14:16-17). Em outras palavras, Jesus está mandando alguém como Ele mesmo para estar conosco e em nós.

Sabemos que o Espírito Santo está conosco porque a Palavra de Deus nos diz assim. Todo crente verdadeiramente nascido de novo é habitado pelo Espírito Santo, mas nem todo crente é "controlado" pelo Espírito santo; há uma diferença distinta entre os dois. Quando andamos na nossa carne, não estamos sob o controle do Espírito Santo, apesar de que ainda somos habitados por Ele. O Apóstolo Paulo comenta sobre essa verdade, e ele usa uma ilustração para nos ajudar a entender. “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito” (Efésios 5:18). Muitas pessoas lêem esse versículo e o interpretam como se o Apóstolo Paulo estivesse falando contra o vinho. No entanto, o contexto dessa passagem é a caminhada e a luta do crente que está cheio do Espírito Santo. Portanto, nesse versículo, há algo que vai mais além do que uma simples advertência contra beber muito vinho. 

Quando pessoas estão bêbadas com muito vinho, elas exibem certas características: elas cambaleiam, o seu falar é arrastado e seu discernimento é prejudicado. O Apóstolo Paulo faz uma comparação aqui. Da mesma forma que há certas características que nos permitem enxergar quando alguém esta sob o controle de muito vinho, também deve haver certas características que nos permitem ver quando alguém está sob o controle do Espírito Santo. Lemos em Gálatas 5:22-24 sobre o "fruto" do Espírito. Esse é o Seu fruto, e é exibido pelo crente que é nascido de novo e que anda sob o controle do Espírito.

O tempo verbal em Efésios 5:18 indica um processo contínuo de estar cheio do Espírito Santo. Já que é uma exortação para estarmos “cheios do Espírito”, isso indica que também é possível que não estejamos "cheios" ou controlados pelo Espírito. O resto do capítulo 5 de Efésios nós dá as características de um Cristão cheio do Espírito Santo: "falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cristo" (Efésios 5:19-21).

Portanto, o crente que é nascido de novo não deve ser controlado por nada mais do que o Espírito Santo. Não somos cheios do Espírito porque "sentimos" que somos, mas porque esse é um privilégio e garantia que temos em Cristo. Ser cheio ou controlado pelo Espírito é o resultado de andar em obediência ao SENHOR. Esse é um presente da graça de Deus e não um sentimento emocional. Emoções podem e vão nos enganar – ao ponto que podemos entrar em um estado emocional de muito furor e ser puramente uma obra da carne e não do Espírito Santo. "Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito" (Gálatas 5:16,25). 

Tendo dito isso, não podemos ignorar o fato de que em certos momentos podemos estar bem maravilhados pela presença e poder do Espírito, e isso é frequentemente uma experiência emocional. Quando isso acontece, é uma alegria incomum! O Rei Davi "dançava" de alegria (2 Samuel 6:14) quando trouxeram a Arca da Aliança para Jerusalém. Experimentar do gozo do Espírito é compreender que, como filhos de Deus, estamos sendo abençoados por Sua graça. Então, certamente, os ministérios do Espírito Santo podem envolver nossos sentimentos e emoções. Ao mesmo tempo, enquanto que o trabalho do Espírito Santo nas nossas vidas pode incluir um “sentimento”, não devemos basear nossa segurança de possessão do Espírito Santo em como nos sentimos.

domingo, 3 de julho de 2011

Espiritismo



Olá amigos, a pedidos de alguns de vocês postarei hoje um artigo sobre o Espiritismo à luz da Bíblia Sagrada. 



O Espiritismo
Porque não sou mais espíritaPor: Maurício Carlos da Silva Braga

O testemunho de alguém que encontrou o evangelho segundo a Bíblia.

“E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. Hebreus 9: 27, 28. 

“No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.”


Por mais de 16 anos, o advogado Maurício Braga freqüentou uma instituição espírita. Tornou-se um instrutor da doutrina.
Um dia, precisando de subsídios para suas aulas religiosas, buscou a ajuda de alguém que realmente conhecia a Bíblia.
Resultado: ele encontrou a Cristo nas páginas sagradas da Palavra de Deus e hoje é um cristão dedicado a pregar o evangelho aos seus ex-irmãos da fé.
Aqui, ele dá o seu testemunho e mostra as crenças e os equívocos fundamentais do espiritismo. O testemunho, não é um ataque desrespeitoso, é acima de tudo, um convite amigável para um estudo sério da Bíblia e um posicionamento diante da verdade eterna. “A Bíblia contém a verdade divina, lógica e imutável”, diz Maurício. Confira você mesmo o evangelho original.


=> Porque não sou mais espírita
Por: Maurício Carlos da Silva Braga
A busca do Conhecimento

Ao longo demais de dezesseis anos, eu freqüentei uma instituição espírita chamada Seara Bendita, de linha kardecista (seu iniciador foi Allan Kardec). O kardecismo difere de outras linhas da umbanda e quimbanda. Embora essas denominações também creiam que os espíritos sejam pessoas desencarnadas, elas tem atuação e objetivos diferenciados e possuem alguns tipos de cerimônia ou rituais o que o kardecismo não tem. No kardecismo há uma preocupação muito grande com o estudo do livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo” , assim como a doutrina espírita, codificada em uma serie de livros, todos, de acordo com o espiritismo, “ditados por espíritos” a Allan kardec (e outros).

Comecei a frequentar a referida instituição porque entendi, num primeiro momento, que era uma doutrina baseada na Bíblia. As palestras abordavam bastante os evangelhos (embora sob a interpretação do espiritismo), assim como “o mundo dos espíritos” , dentro de uma ótica de aparente “justiça divina”.

Fiz diversos cursos de estudo da doutrina e, nos últimos três anos, já estava sendo expositor, ou seja, dando aulas. A aula era composta de duas partes: a primeira (de uns vinte minutos) era a parte evangélica, que tinha como base o livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”; e a segunda (de uns quarentas minutos) era a parte doutrinaria que abordava toda a explicação do que e o espiritismo, suas características e aspectos, fundamentando-se nas centenas de livros “psicografados” por dezenas de médiuns.

Ao longo daqueles dezesseis anos, aprendi na instituição espírita e ensinava aos freqüentadores dos cursos o seguinte:

1. As encarnações e reencarnações teriam por escopo o burilamento do ser humano ao longo dos séculos. A cada reencarnação aprenderíamos um pouco mais, nascendo ora como homem, ora como mulher, ricos e pobres, dotados de maiores ou menores recursos de inteligência e situação socioeconômica, com possibilidades variadas, enfim, caminhando dessa forma, em direção ao aprimoramento de nosso espírito, que seria nossa real essência e corpo, ate atingir a perfeição.

2. Viveríamos em estados e mundos diferentes. O mundo espiritual seria composto de esferas diversas, de acordo com padrões vibracionais e estágios diferenciados de elevação ou atraso espiritual.

3. Pela “lei do carma” (causa e efeito), sempre que tinhamos um problema ou passávamos por sofrimentos, na verdade, estávamos resgatando, na maior parte das vezes, um mal cometido em vidas passadas.

4. O espiritismo seria o “Consolador” prometido por Jesus (João 14:16)

Pois bem, no inicio de 2000, fui designado para ministrar aulas da parte evangélica e senti que elaborar os ensinamentos apenas com base no livro O Evangelho Segundo o Espiritismo estava sendo insuficiente. Tentei robustecer as explicações com os textos da Bíblia, mas tive um pouco de dificuldade de entender, por causa da sua linguagem, que me parecia um tanto complexa.

Procurei então o auxilio de alguns expositores mais antigos da instituição espírita (não obstante o fato de que eu já contava com 16 anos de casa). Mas, com surpresa, constatei que nenhum deles tinha conhecimento da Bíblia, ate porque, no seu próprio dizer, não tinham o habito de lê-la e estudá-la. Estudavam apenas o livro O Evangelho Segundo o Espiritismo.

Na época, eu sabia que meu irmão Mauro Braga, era um profundo estudioso da Bíblia havia quatro anos, pelo menos. Contatei-o para que me indicasse alguém que pudesse me dar estudos bíblicos. Ele indicou um amigo e irmão da fé, Moises, que passou a me dar estudos bíblicos na minha casa. Isso durou uns quarenta dias. Depois, comecei a freqüentar a classe bíblica da Igreja Adventista do Tatuapé, onde meu próprio irmão Mauro Braga dava aulas, como o faz ate hoje. Trata-se de uma classe bíblica, onde ocorre o estudo da Palavra de Deus toda quarta-feira, das 08 as 09 horas, ao longo do ano inteiro.

Deixei muito claro, desde o inicio, que queria estudos bíblicos com o objetivo aberto e determinado de enriquecer minhas aulas na instituição espírita Seara Bendita, com o que Moises e Mauro concordaram. E importante frisar que eu me encontrava satisfeito e plenamente convicto do espiritismo. Ou seja, não estava em busca de alguma verdade nova ou algo que pudesse preencher qualquer vazio em mim. Meu interesse era apenas completar minhas aulas.

Pois bem, desde os primeiros estudos da Bíblia, sempre escutei atento e em silencio, não apenas para evitar entrar em polemicas ou questionamentos,mas também porque queria estar afastado de qualquer conceito preconcebido. Tinha, com efeito, a intenção sincera de ouvir, refletir e aprender, antes de pretender discordar de alguma interpretação que destoasse dos fundamentos espíritas.

No entanto, após dois meses de aulas, comecei a perceber conflitos entre os textos bíblicos e os ensinamentos da doutrina espírita. Isso nada tinha haver com interpretação, mas com a própria essência dos princípios. Sentia-me um tanto desconfortável, pois era difícil compreender e aceitar a existência de tais conflitos. Afinal, não e fácil abalar convicções formadas ao longo de dezesseis anos, calcadas na certeza da plena sintonia entre o espiritismo e a Bíblia.

A principio, tentei me convencer de que a Bíblia teria uma linguagem figurada, agora complementada ou explicada pela doutrina espírita. No entanto, as divergências, como eu disse, atingiam o fundamento, o cerne, não comportando interpretações, mas apresentando conceitos opostos. O que estaria certo?

Tive de refletir bastante para chegar a seguinte conclusão: se a doutrina espírita estava alicerçada na Bíblia, então ao derrubar a vigência das palavras da Bíblia como fundamento da doutrina, isso derrubaria a própria doutrina. Seria como se tirasse o chao de onde a casa estava construída. Já a recíproca não era verdadeira, ou seja, renegar a doutrina espírita não implicava em abater a Bíblia,mas, ao contrario, dar-lhe a perfeita aplicação.

O aprofundamento do estudo da Bíblia me trazia uma clareza de fundamentos lógicos muito fortes, um encadeamento perfeito dos planos e da justiça de Deus, plenamente delineados por meio das profecias, que aniquilam a possibilidade da tese espírita.

Alem disso, se mais de 95% das profecias já haviam se tornado realidade, com provas cientificas, por que os últimos 5% também não se realizariam? E, como veremos adiante, a realização dos últimos 5% acaba de fulminar irremediavelmente a doutrina espírita.

Convido você para estudarmos juntos a Palavra de Deus e chegarmos a conclusão de onde esta a verdade.

Confronto Com a Bíblia 

A doutrina espírita esta fundamentada em cinco princípios:

1) Reencarnação

2) Estado do homem após a morte

3) Lei do carma

4) Médiuns

5) Evolução

Creio que o melhor método e seguirmos os princípios básicos do espiritismo para confrontá-los com os textos bíblicos Se os conceitos primordiais da doutrina espírita não encontrarem base bíblica, principalmente no que tangem aos ensinamentos de Jesus, então tal doutrina não tem como provir de Deus.

Reencarnação

De acordo com a doutrina espírita, o espírito do homem seria imortal e a desencarnação seria o desprendimento do espírito de seu corpo. Para o espiritismo, o corpo se decompõe, enquanto o espírito se dirige as esferas do plano espiritual que sejam adequadas ao seu estagio atual de desenvolvimento. Nessas esferas vibracionais, o espírito passaria um período mais ou menos curto, de acordo com a necessidade de aprendizado e preparação de sua nova encarnação. O objetivo das reencarnações seria promover o burilamento do espírito, que, com as experiências de varias vidas, iria evoluindo ate atingia a perfeição.

Logo de inicio, em Gênesis, surge a primeira grande controvérsia, não somente do espiritismo mas do próprio Universo. No inicio da criação, em dialogo com o homem, Deus disse “De toda arvore do jardim comeras livremente, mas da arvore do conhecimento do bem e do mal não comeras; porque, no dia em que dela comeres, certamente morreras” Gn. 2:17

Em seguida, referindo-se a esse mesmo dialogo, Satanás disse: “E certo que não morrereis.” Gn. 3:4
Ora, se Deus afirma que certamente (e não provavelmente) morreremos, quem pode contestar essa certeza? Mas a pedra fundamental do espiritismo é de que não morreremos, mas apenas desencarnaremos. Continuaremos vivos, encarnando e desencarnando, indefinidamente, até atingirmos a perfeição!

Aqui devemos ressaltar que a perfeição é um atributo exclusivo de Deus. E não se diga que o termo “perfeição empregado pelo espiritismo é relativo ou figurado, pois não existe perfeição parcial. Ou é ou não é perfeição.

Há então, como claramente podemos ver, um sério conflito entre o que o espiritismo prega e as palavras proferidas no principio por Deus. A afirmação “não morrereis” contém o princípio da imortalidade da alma.

Em Ezequiel 18:4, a Palavra do Senhor adverte que “a alma que pecar essa morrerá”. 
Note-se que o profeta não se refere ao corpo físico, mas especifica expressamente a alma, definindo-a como mortal.

Quem é imortal então? De acordo com a Bíblia, só Deus é imortal. Paulo diz, em I Timóteo 6:15 e 16, que Deus é “o Único que possui imortalidade”.


Hebreus 9: 27 e 28 é ainda mais contundente, quando trata do sacrifício de Jesus, dizendo que, de uma só vez, com Sua morte, Ele pagou por nossos pecados: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo, assim também Cristo, oferecendo-se uma só vez para levar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”.
No inicio de meus estudos da Bíblia, ao me deparar pela primeira vez com esse texto bíblico, fiquei muito pensativo, tentando encontrar uma interpretação que sintonizasse a doutrina espírita com a Bíblia, mas, decepcionado e perplexo, descobri que esse conflito era intransponível. A assertiva era muito taxativa: “aos homens está ordenado morrerem uma só vez” Não há brechas ou interpretações: morrer uma só vez! É incabível, portanto, a teoria da reencarnação, que pressupões inúmeras mortes do homem.

Pior ainda, para essa teoria, quando analisamos a continuação do versículo: “vindo, depois disso, o juízo”. Ora, como ampla e detalhadamente explicado na Bíblia, se após uma única morte há um único juízo (em três fases), que definirá o destino de todas as pessoas, então como se coadunar a tese de múltiplas mortes e reencarnações, até que o espírito atinja a perfeição?

Pela doutrina espírita, não há uma só morte, mas várias e indefinidas, assim como não há um só juízo, mas vários, de certa forma, já que após cada desencarnação há uma definição do novo destino ou da nova vida que o espírito vai seguir em direção a uma almejada perfeição.

A prevalecer tal entendimento, o ensino bíblico é praticamente inutilizado, do mesmo modo que o próprio sacrifício de Jesus é anulado. Como explicar a promessa de Jesus de que voltará uma segunda vez para resgatar os justos vivos e mortos?

Se a própria pessoa pudesse pagar por seus pecados (através do “resgate”, ou lei do carma, em novas reencarnações), como sugere o espiritismo, e se por suas obras crescesse até adquirir o direito ao convívio com Deus por atingir a perfeição, então Jesus, de acordo com essa tese, não quitou nossos pecados com Sua morte na cruz, não é nosso intercessor único junto ao Pai e não virá nos buscar no dia da execução do juízo, até porque nem juízo final haveria.

Se a tese do espiritismo pudesse prevalecer, o santuário terrestre e, principalmente, o celeste (imprescindível estudar esse assunto na Bíblia), com todo o seu profundo significado de sacrifício de um ser inocente e puro (Jesus) para saldar os pecados do homem (preconizando a primeira vinda de Jesus), viraria uma “história de mentira”.

Quem estudar a Bíblia verá com seus próprios olhos a profundidade, a verdade e a benção contidas nos rituais do antigo santuário terrestre, criado por ordem expressa de Deus em benefício da salvação do ser humano, como prenuncio de que só através de Jesus encontraremos o perdão dos nossos pecados.

Há ainda a promessa de Jesus de que ressuscitará os crentes no “último dia” (João 6:54), deixando claro e expresso que haverá ressurreição e não reencarnação, bem como que haverá um “último dia”, um ponto final em uma única existência. Isso novamente lança por terra a possibilidade de reencarnações até as perfeição.

Uma vez mais, entre tantas, Jesus é explícito: “Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão: os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” João 5:29

Denota-se, com profunda ênfase, que haverá apenas uma ressurreição e apenas um juízo para cada pessoa. É importante frisar que esses são ensinamentos do próprio Jesus Cristo, que se encadeiam com todo o plano de salvação revelado na Bíblia. Daí a evidência da farsa do espiritismo e sua premeditada, sutil e ardilosa intenção de desviar-nos do plano de salvação engendrado para nós por nosso Criador. Mais adiante veremos o que está escondido por trás dessa tragédia.

E a morte, o que é então? Diz Eclesiastes 12:7: “e o pó volte para a terra como o era, e o espírito volte a Deus que o deu.”

O corpo volta ao pó, e o fôlego da vida retorna a Deus. O Criador apenas retira da pessoa a vida que lhe havia emprestado ao nascer.

Tomemos uma lâmpada perfeita, pronta para iluminar, como exemplo. Quando a eletricidade (energia) chega a ela, produz luz. Desliguemos a corrente. O que acontece? A lâmpada se apaga, pois ela não tem luz própria. Para onde foi a luz? Apagou-se. Não existe mais. A energia voltou a usina geradora e a lâmpada vira um corpo inerte.

Pois bem, o ser humano (alma) é como a lâmpada. Ele precisa de energia divina, ou seja, o fôlego da vida para torná-lo alma (pessoa) vivente. Se essa energia é cortada, ele morre. A luz se apaga. A alma vivente perece, não existe mais. O princípio luminoso voltou à grande Usina Geradora, que é Deus (“e o espírito volte a Deus, que o deu”).

Estado do homem após a morte

Após a morte, segundo a doutrina espírita, o espírito permaneceria num estado chamado de “erraticidade”, onde ele ficaria imantado ao local ou esfera compatível com seu estado de evolução. Tal doutrina ensina que existiriam, no plano espiritual, cidades compostas de estruturas próprias e características para abrigar tais espíritos desencarnados, que se preparam para as novas encarnações. De acordo com sua necessidade de aprendizado e crescimento espiritual, receberiam programações de vida, genes, potencialidades, enfim, para suportar as provas e expiações por que teriam de atravessar em sua próxima vida (encarnação).
Vejamos o que a Bíblia diz acerca do que fazem ou sabem os mortos: 
“Pois os vivos sabem que morrerão, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco têm eles daí em diante recompensa; porque a sua memória ficou entregue ao esquecimento. Tanto o seu amor como o seu ódio e a sua inveja já pereceram; nem têm eles daí em diante parte para sempre em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.” Ec. 9: 5-6

“Os mortos não louvam ao Senhor, nem os que descem ao silêncio;” Sl. 115:17
A elucidação bíblica é diametralmente oposta à doutrina espírita. Os mortos não sabem coisa alguma e não ficam aguardando reencarnações. Eles tão-somente aguardam o dia da execução do juízo, quando ressuscitarão para a vida ou para a condenação.
“Porque, se os mortos não são ressuscitados, também Cristo não foi ressuscitado. E, se Cristo não foi ressuscitado, é vã a vossa fé, e ainda estais nos vossos pecados. Logo, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. ICo 15:16-18
Aqui podemos constatar claramente que a tese da reencarnação não encontra base bíblica, mas ao contrário, contestação bíblica.
A Palavra de Deus expressa que Cristo ressuscitou, 
e não que “reencarnou”. E ressuscitou para voltar uma segunda vez, com o objetivo de resgatar, buscar os justos vivos e mortos, como revela a Bíblia.
Essa passagem bíblica pode explicar aos que não acreditam que, se não fosse possível a ressurreição dos mortos quando da volta de Jesus, também não seria possível crer na possibilidade da nossa salvação ou daqueles que morreram acreditando nessa verdade.
O princípio da “reencarnação” traz em seu interior a negação da verdade cristocêntrica. Este talvez seja o seu maior e mais disfarçado perigo: pregar que o ser humano não precisa de Cristo para se salvar, mas apenas de si próprio; que ele, por meio das suas próprias obras, pode evoluir e chegar à perfeição; que Cristo não resgatou nossos pecados, mas o próprio homem os resgata através das suas reencarnações; que Cristo não é o caminho, a verdade e a vida, mas sim as reencarnações o são!

Lei do Carma

De acordo com a lei do carma, também chamada de “causa e efeito”, todas as nossas ações ficariam como que gravadas em nossa “ficha espiritual”, de forma que tudo o que passamos em nossa vida atual seria resultado, direto ou indireto, de nossas ações em supostas vidas anteriores. Nossas más atitudes gerariam conseqüências que deveriam ser resgatadas. Exemplo: se um ser humano têm deficiência em uma das mãos, seria provável conseqüência de mau uso de sua mão em vida anterior.
É de se crer que um assunto tão importante e decisivo em nossa vida deveria ser objeto de abordagem na Bíblia, até como forma de consolação para suportarmos nossas mazelas. E, com efeito, o é, só que em sentido oposto, contrariando a lei do carma preconizada pelo espiritismo.
Lemos em João 9:1-3 “E passando Jesus, viu um homem cego de nascença. Perguntaram-lhe os seus discípulos: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi para que nele se manifestem as obras de Deus.” 
Ora, esta seria uma grande oportunidade para Jesus confirmar que a cegueira de nascença daquele homem teria sido imposta por Deus como conseqüência de atos anteriores dele próprio, até porque, aparentemente, não há causa para tal mal, já que veio desde seu nascimento. No entanto, Jesus deixa claro que o inocente pode ser atingido pelo pecado, sim, mas não por uma determinação de Deus.
Romanos 5:12 “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram.” 
Deus perdoa o pecado mas não elimina suas conseqüências.
Êxodo 34:7 “que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.” 

Gálatas 6:7 “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará.” 
Os males são conseqüência do pecado e Deus apenas não interfere, porque Ele marcou um dia em que vai intervir definitivamente e decisivamente: o dia do juízo final.

Médiuns

O que seriam os médiuns, segundo o espiritismo?
Seriam os intermediários entre os espíritos desencarnados e as pessoas.
Pela doutrina espírita, todos seríamos médiuns, cada qual com seu dom, cujo estado de desenvolvimento seria diversificado. As pessoas serviriam para intermediação de espíritos diversos. O espiritismo chega a dizer que há quase uma necessidade, em certos casos, de “desenvolver” esses dons ou essa mediunidade, mediante o estudo e o trabalho nas casas espíritas.
Partindo da premissa que a atuação dos médiuns serviria para interpretar ou traduzir o que os espíritos nos têm a transmitir, e na hipótese de que complementassem, explicassem, esclarecessem as mensagens celestes, lembrassem os ensinamentos do Mestre Jesus, obviamente deviam receber toda benção divina e ter um tratamento específico na Bíblia.
Outra vez, assim ocorre. Realmente, os médiuns têm um tratamento específico na Bíblia. Note que em algumas versões a palavra “necromante” é traduzida como “médium”.
Levítico 19:31 ”Não vos voltareis para os que consultam os mortos nem para os feiticeiros; não os busqueis para não ficardes contaminados por eles. Eu sou o Senhor vosso Deus.” 

Levítico 20:6 “Quanto àquele que se voltar para os que consultam os mortos e para os feiticeiros, prostituindo-se após eles, porei o meu rosto contra aquele homem, e o extirparei do meio do seu povo.” 
Levítico 20:6 “O homem ou mulher que consultar os mortos ou for feiticeiro, certamente será morto. Serão apedrejados, e o seu sangue será sobre eles.” Deuteronômio 18: 10-12 “Não se achará no meio de ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, nem encantador, nem quem consulte um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz estas coisas é abominável ao Senhor, e é por causa destas abominações que o Senhor teu Deus os lança fora de diante de ti.” 
Isaías 8:19 ” Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os feiticeiros, que chilreiam e murmuram, respondei: Acaso não consultará um povo a seu Deus? acaso a favor dos vivos consultará os mortos?” Como claramente se pode depreender, se Deus abomina os médiuns dessa forma, obviamente é porque as manifestações é porque as manifestações mediúnicas são provenientes do mal. Não se discute, assim, a existência em si das manifestações mediúnicas, mas sim sua origem e autoria.
Com efeito, não há uma passagem na Bíblia sequer que seja silente quanto aos médiuns, mas todas atacam frontalmente. Como aceitar então uma doutrina cuja prática depende de um fundamento abominado expressamente por Deus?

Evolução

O espiritismo, como visto, ensina que a morte não existe, que o espírito do homem é imortal e que atravessa encarnações indefinidas em direção à perfeição.
A seguinte máxima do espiritismo bem define sua forma de ver a evolução do espírito: “O espírito nasce no mineral, dorme no vegetal, se agita no animal e acorda no homem.” Ela dá a entender que o espírito usaria vestes de diferentes naturezas em suas peregrinações evolucionistas.
Mas, em Eclesiastes, nos defrontamos com a verdade incontestável de que os homens não são uma encarnação em fase mais adiantada do que os espíritos dos animais,mas ambos morrem uma só vez, retornando ao pé.
Eclesiastes 3:19-20 “Pois o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos brutos; uma e a mesma coisa lhes sucede; como morre um, assim morre o outro; todos têm o mesmo fôlego; e o homem não tem vantagem sobre os brutos; porque tudo é vaidade. Todos vão para um lugar; todos são pó, e todos ao pó tornarão.” 
A Bíblia é precisa em esclarecer que o homem foi criado originalmente p[ara não morrer, mas para viver eternamente na presença de Deus. Mas, com o pecado, vieram a dor, o sofrimento e a morte.
Como por um homem o pecado entrou no mundo, por um Homem (Jesus) o perdão veio ao mundo.
Basta primeiro crer
 em Jesus e, após isso, seguir Seus passos, fazer Sua vontade, cumprir Seus mandamentos, para viver eternamente com Deus.

Outras Contradições

É importante abordarmos alguns outros aspectos da doutrina espírita que contrariam a Bíblia.
Para começar, os livros doutrinários do espiritismo ensinam que o diabo não existe, mas apenas espíritos obsessores influenciando e causando o mal. O espiritismo tenta nos induzir a um erro grosseiro, bastando lembrar que a Bíblia menciona centenas de vezes a existência do diabo ou Satanás e seus demônios.
Como exemplo, citamos a passagem em que os discípulos pedem a Jesus que explique a parábola do joio do campo, e o Mestre esclarece, com todas as letras, cada uma das figuras utilizadas na parábola. “E ele, respondendo, disse: O que semeia a boa semente é o Filho do homem; o campo é o mundo; a boa semente são os filhos do reino; o joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o Diabo; a ceifa é o fim do mundo, e os celeiros são os anjos.” Mateus 13:37-39 
Ainda como demonstração de absurdo dessa tentativa ilusória, é importante ler Mateus 4:1; 25:41; Lucas 4:2, 8-12; João 6:70; e:44; 13:2; Efésios 4:27; 6:11; II Timóteo 2:26; Tiago 4:7; I João 3:8; Judas 9; Apocalipse 2:10; 12:9
E nem se pense em dizer que “diabo” e “Satanás” sejam “figuras imaginárias” ou “personagens ilustrativos”, porque a Bíblia é muito vasta e explicativa acerca da origem do pecado e todo o desenvolvimento do mal engendrado pelo anjo caído Lúcifer, também chamado Satanás. O Antigo e o Novo Testamentos são ricos em demonstrar a influência e o trabalho de Satanás como ser individual, existente e concreto, mantenedor do mal e do sofrimento humano, auxiliado pelos outros anjos caídos, os demônios.
Os anjos do bem e os anjos do mal (demônios) não são “espíritos desencarnados”, como ensina a doutrina espírita. Eles têm outra natureza. Na verdade, anjos são seres criados por Deus, superiores ao homem em força e poder (II Pedro 2:11). Dotados de livre-arbítrio como o homem, eram todos bons e muitos se tornaram maus segundo as escolhas que fizeram.
O site da Federação Espírita Brasileira, convidando o usuário a conhecer o espiritismo, faz uma série de considerações que foram compiladas da doutrina espírita, merecendo destaque alguns de seus pontos mais importantes:
Segundo os espíritas, o espiritismo:

  • É o conjunto de princípios e leis revelados pelos espíritos superiores, contidos nas obras de Allan Kardec.



  • Revela conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus. 



  • Revela o que somos, de onde viemos, para onde vamos, qual o objetivo da existência terrena, qual a rezão da dor e do sofrimento.



  • É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou.

    Ora, a Bíblia contém todas as leis reveladas por Deus, sejam de natureza física, espiritual ou ética.
    Quantos às leis físicas, por exemplo, a Bíblia chega ao ponto de especificar os alimentos q devemos ou não ingerir para ter saúde e bem-estar. Leia Levítico 11.
    Quanto às leis espirituais ou éticas, a maior, mais abrangente, imutável e eterna está em Êxodo 20: Os dez Mandamentos. Note-se que os quatro primeiros tratam-se da nossa relação com Deus, e os seis últimos da nossa relação com outras pessoas.
    É importante lembrar que a lei maior, apesar das vãs tentativas humanas, permanece inalteradas, imutável e em plena vigência.
    Assim é que Jesus disse acerca do cumprimento da lei: “Não penseis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim destruir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só til, até que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus. Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus.” Mateus 5: 17-20
    Em Lucas 16:17 “É, porém, mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.” Está evidente, pois, que não há lei nova a ser revelada. É pior ainda quando se altera a lei original e verdadeira (como, por exemplo, a versão espírita sobre a origem e o destino do ser humano através das reencarnações, em contradição com Hebreus 9: 27-28).
    O que dizer então, de “conceitos novos e mais aprofundados a respeito de Deus?” Deus fala de Si e por Si. Ninguém mais. E somente na Bíblia! Ele é Eterno, Imutável, Único, Onipotente. Quanta irreverência falar em conceitos “novos” a respeito de Deus!
    Por fim, a alegação de ser o “Consolador prometido por Jesus” é derrubada pela própria complementação do texto inserido no site e nos fundamentos da doutrina espírita: “que veio no devido tempo, recordar e complementar o que Jesus ensinou”. E destaquemos que Jesus indentificou o Consolador em João 14:26 “Mas o Consolador, o Espírito Santo...” O Espírito Santo é parte da Divindade; é Deus, portanto!
    Assim, não há que se falar em “espíritos superiores”. Leiamos I Coríntios 2:11-13 “Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? Assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus. Ora, nós não temos recebido o espírito do mundo, mas sim o Espírito que provém de Deus, a fim de compreendermos as coisas que nos foram dadas gratuitamente por Deus; as quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.” Esta passagem mostra que o Espírito Santo é o próprio Espírito de Deus.
    Agora vejamos o quq ensina I Coríntios 12:1-11 “Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados. Portanto vos quero fazer compreender que ninguém, falando pelo Espírito de Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar; a outro a operação de milagres; a outro a profecia; a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer.” 
    O Consolador é, assim, Deus sob a forma do Espírito Santo. Fica definitivamente esclarecido que o Consolador não é uma doutrina (o espiritismo) ou um conjunto de espíritos (espíritos superiores, obecessores, ou de outras diversas escalas) mas, um só e o mesmo: Espírito Santo (Deus).
    Voltemos agora a João 14:26 11 “Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” 
    Complementando, lemos em João 16:7-16 “Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Consolador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. E quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo: do pecado, porque não crêem em mim; da justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais, e do juízo, porque o príncipe deste mundo já está julgado. Ainda tenho muito que vos dizer; mas vós não o podeis suportar agora. Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu, e vo-lo anunciará. Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso eu vos disse que ele, recebendo do que é meu, vo-lo anunciará. Um pouco, e já não me vereis; e outra vez um pouco, e ver-me-eis.” 
    Jesus Cristo expressamente identifica o Consolador e Sua missão. É o Espírito Santo, que tem a missão de lembrar o que Jesus nos disse a respeito do pecado, da justiça e do juízo. Nessa passagem, Jesus deixa claro que o Consolador não falaria de si mesmo, ou seja, não traria leis e conceitos novos, mas diria tudo o que ouviu de Jesus, anunciando o juízo que há de vir.
    O espiritismo não pode, portanto, ser o Consolador, na medida que, ao invés de lembrar o que Jesus ensinou, contraria, muda, altera, cria conceitos e leis novas! Muito pior: o espiritismo ensina que Jesus seria “um espírito muito evoluído”, governador do planeta Terra”. Esta parte da doutrina é extremamente grave e antibíblica, pois tenta reduzir o Filho de Deus à condição de mero “espírito evoluído”.
    A Bíblia é por demais expressa quando, inúmeras vezes, faz a declaração de que Jesus é Deus, parte da Divindade e não meramente um “espírito evoluído”. “Eu e o Pai somos um.” Disse Jesus (João 10:30)
    Como poderia o Consolador ser o espiritismo? É absurdo!
    Quem poderia tentar reduzir a divindade de Jesus, senão o inimigo, o diabo, Satanás?
    Quem poderia ter interesse em induzir-nos a pensar que por nossas próprias obras (reencarnações) obteríamos a salvação e chegaríamos a uma imaginária e irreal “perfeição” (perfeito só Deus), senão o inimigo, o diabo, Satanás?
    Quem poderia engendrar uma forma sutil de nos desviar do plano de salvação elaborado por Deus antes da criação da humanidade, senão o inimigo, o diabo, Satanás? Esse plano foi meticulosamente anunciado nos rituais do santuário e consumado na morte de Jesus na cruz, evidenciando que o modo de salvação é a fé em Jesus. “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” João 14:6. 

    Conclusão

    O espiritismo é uma doutrina sutilmente construída com o objetivo de desviar o ser humano do plano de salvação, na medida em que nega Jesus como nosso único intercessor perante o Pai (“Ninguém vem ao Pai senão por Mim”) e cria uma gama de “entidades intercessoras” e “espíritos superiores”, personalidades inexistentes.
    Suas premissas aparentemente trariam conforto. Sua intenção é nos iludir com uma argumentação irreal. Tenta nos levar a crer que não há problema de errarmos nesta vida, pois teríamos inúmeras outras vidas (encarnações) para corrigirmos nossas faltas e nos aprimorarmos espiritualmente em direção à perfeição. Se tal idéia fosse verdadeira, não haveria razão para qualquer preocupação com a santificação espiritual nesta vida.
    Pela perspectiva espírita, nossa fé em Jesus seria limitada ao vê-lO como simples espírito muito evoluído, e não como parte da divindade que Ele é. Dessa maneira, todo plano de salvação, preparado com amor por Deus para nós, seria desvirtuado e milhares de seres despencariam abismo abaixo, por se apegarem aos ensinos frágeis da doutrina espírita, ao invés de se apoiarem nos braços fortes de nosso Mestre e Salvador.
    Naturalmente, o inimigo encontrou uma forma sutil de iludir as pessoas, sem atacar frontalmente a verdade cristocêntrica. Ele camufla a sua tese, adotando o evangelho como base de sua doutrina, mas introduz interpretações contrárias ao contexto bíblico. Note-se que ele não nos chama a falar de coisas mundanas, mas nos convida a estudar o evangelho, só que à sua maneira, sob sua interpretação, com os seus enganos, contrariando as Escrituras.
    É uma estratégia, sem dúvida, muito sagaz. Por isso mesmo, tem iludido multidões. O inimigo oferece um cardápio variado de teses, seitas e religiões para todos os gostos e níveis intelectuais nos dias atuais, mas o espiritismo é sua obra-prima.
    Passei dezesseis longos anos estudando, aprofundando-me e crendo, cada vez mais, estar no local certo. Mas estava sinceramente errado. Hoje vejo “para que” trilhei por tantos anos caminhos do espiritismo. Foi para que agora, com o estudo da Bíblia, eu pudesse levar aos meus amigos o outro lado da moeda, aquele da realidade e da verdade, desmistificando o erro. Fui preparado para falar sobre a doutrina espírita e agora estou em condição de, com o auxílio do Espírito Santo, contestá-la.
    A principal mensagem que quero levar aos meus amigos espíritas é: “Estudem a Bíblia.” Como podem, assim como eu fiz, acreditar num livro chamado Evangelho Segundo o Espiritismo, se jamais estudaram o EVANGELHO, ou seja, o original que deu “base” ao derivado?
    Não precisam e nem devem simplesmente acreditar no que falo aqui, mas precisam e devem estudar (não apenas ler) a Bíblia. Após esse estudo, constatarão, como eu constatei, que o espiritismo “torna” a Bíblia um livro supostamente figurado, fantasioso, ultrapassado e até mentiroso. Mas tenho a certeza de perceberão, como eu percebi, que a Bíblia contém uma verdade divina, lógica e imutável, que revela ser o espiritismo uma doutrina irreal, fantasiosa e enganadora.
    Espero sinceramente que minha experiência e meu testemunho possam colaborar para a obra de nosso Pai. Peço a Deus que me abençoe nessa nova fase de peregrinações, para levar essa mensagem a todos quanto puder.

    Maurício Braga






  • Queridos, gostaria de deixar claro que respeito as religiões e costumes de todos, e a minha ideia não é criar conflitos ou confusão e sim elucidar o que a Bíblia Sagrada nos fala. Coloquei esse artigo aqui a pedido de alguns amigos que tinham duvidas sobre o Espiritismo e sua relação com a Bíblia. Espero que tenha esclarecido. Se tiverem mais dúvidas comentem ou mandem e-mails em meu endereço disponível aqui no Blog. Fiquem com Deus. 

    Perguntas que sabemos as respostas

    QUEM O CRIOU?
    Lúcifer :
     Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. [Ezequiel 28:15]

    COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?

    Lúcifer : 
    Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas. [Ezequiel 28:12,13]

    ONDE VOCÊ MORAVA?

    Lúcifer :
     No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. [Ezequiel 28:13]

    QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?

    Lúcifer :
     Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando. [Ezequiel 28:14; Apocalipse 12:4]

    ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?

    Lúcifer : 
    (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. [Ezequiel 28:13]

    O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?

    Lúcifer :
     Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. Comecei então a pensar como seria ser adorado como deus e passei a desejar isto no meu coraçã o. Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus. [Isaías 14:13,14; Ezequiel 28: 15-17]

    O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?

    Lúcifer :
     Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os verdadeiros propósitos do meu coração. [Isaías 14:12-14]

    O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?

    Lúcifer : 
    Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das trevas. [Apocalipse 12:3,4]

    COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?

    Lúcifer :
     (com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. [1Pedro 5:8]

    QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?

    Lúcifer :
     Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e confundo suas ideias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho. [1Pe dro 5:8; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 1 coríntios 3:3; 2 Pedro 2:1; 2 Timóteo 3:1-8; Apocalipse 12:9]

    E SOBRE O FUTURO?

    Lúcifer : 
    (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. [Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10,15]

    sábado, 2 de julho de 2011

    Romanos 8

    CAPÍTULO 8
    1  PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
    2  Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.
    3  Porquanto o que era impossível à lei, visto como estava enferma pela carne, Deus, enviando o seu Filho em semelhança da carne do pecado, pelo pecado condenou o pecado na carne;
    4  Para que a justiça da lei se cumprisse em nós, que não andamos segundo a carne, mas segundo o Espírito.
    5  Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
    6  Porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz.
    7  Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.
    8  Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
    9  Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
    10  E, se Cristo está em vós, o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito vive por causa da justiça.
    11  E, se o Espírito daquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dentre os mortos ressuscitou a Cristo também vivificará os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita.
    12  De maneira que, irmãos, somos devedores, não à carne para viver segundo a carne.
    13  Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis; mas, se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis.
    14  Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus.
    15  Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.
    16  O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.
    17  E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
    18  Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.
    19  Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus.
    20  Porque a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou,
    21  Na esperança de que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.
    22  Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora.
    23  E não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo.
    24  Porque em esperança fomos salvos. Ora a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê como o esperará?
    25  Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
    26  E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis.
    27  E aquele que examina os corações sabe qual é a intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos santos.
    28  E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.
    29  Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.
    30  E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou.
    31  Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
    32  Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós, como nos não dará também com ele todas as coisas?
    33  Quem intentará acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica.
    34  Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
    35  Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
    36  Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro.
    37  Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
    38  Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
    39  Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.